
Outro dia conversamos sobre o CMMi, um modelo de qualidade criado nos Estados Unidos.
Nesse artigo eu vou te mostrar que no Brasil também temos iniciativas para melhorar a qualidade do software desenvolvido por aqui.
Vamos conversar sobre o que é MPS.BR.
O Que É MPS.BR
Sem enrolação, o que é MPS.BR?
MPS.BR vem de Melhoria de Processo do Software Brasileiro, é um modelo de qualidade de processo que veio para melhorar a capacidade de desenvolvimento de software em empresas brasileiras.
O principal foco do MPS.BR é melhorar a capacidade de desenvolvimento de software, serviços e as práticas de gestão de RH na indústria de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC).
Para isto, foram elaborados 3 modelos:
MR-MPS-SW: para melhoria de processo de Software.
MR-MPS-SV: para melhoria de processo de Serviços.
MR-MPS-RH: para melhoria de processo de Gestão de Pessoas.
E de onde veio esta iniciativa?
Um Pouco De História
E a história do MPS.BR começa em dezembro de 2003.
Coordenado pela Softex (Associação para Promoção da Excelência do Software Brasileiro), junto com COPPE/UFRJ, CESAR, CenPRA, CELEPAR, ABNT, RIOSOFT, SOFTEX 2000 de Campinas e Universidade Católica de Brasília se associaram para criar um projeto para tornar o software brasileiro um produto de exportação competitivo.
Visando a geração de negócios no Brasil e no exterior, além de aumentar a competitividade da indústria brasileira de software.
Como É O Modelo MPS.BR
A semelhança do modelo MPS.BR com o CMMi é que ele também possui níveis de maturidade.
Porém o MPS.BR tem 7 níveis, para que micros, pequenas e médias empresas consigam uma implementação e avaliação mais adequada.
A escala de maturidade começa no nível G e evolui até o nível A.
Para cada um destes níveis temos um perfil de processos que indicam onde a organização deve colocar o esforço de melhoria.
Vamos ver esses níveis?
G – Parcialmente Gerenciado: gerenciamento de requisitos e de projetos.
F – Gerenciado: controles de medição, gerência de configuração, conceitos sobre aquisição e garantia da qualidade.
E – Parcialmente Definido: treinamento, adaptação de processos para gerência de projetos, além da preocupação com a melhoria e o controle do processo organizacional.
D – Largamente Definido: verificação, validação, além da liberação, instalação e integração de produtos.
C – Definido: gerenciamento de riscos.
B – Gerenciado Quantitativamente: desempenho dos processos, além da gerência quantitativa dos mesmos.
A – Em Otimização: preocupação com questões como inovação e análise de causas.
E assim como o CMMi, pode-se avaliar a empresa para a obtenção de um certificado.
Palavras Finais
Agora que você já sabe o que é MPS.BR, está percebendo a importância de modelos como este na melhoria da qualidade do software que produzimos?
Pois saiba que mais de 900 empresas brasileiras já foram avaliadas nos modelos MPS.BR.
É uma alternativa muito viável para empresas menores que não podem arcar com o investimento da implementação do CMMi.
E como o modelo foi baseado no CMMi, posteriormente esta mesma empresa pode conseguir implementar o CMMi com um custo e esforço bem menor.
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