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Cobol – Linguagens de programação que fazem a história

Linguagens de programação que fazem a história - Cobol
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Desenvolver novas tecnologias é um investimento intelectual de alto nível, e que pode trazer todos os tipos de retorno, desde reconhecimento a retorno financeiro. Por isso, muitos investem em entender linguagens de programação e sua história ao longo do desenvolvimento da tecnologia que conhecemos hoje. Cobol é parte dessa história.

 

Cobol – Common Business Oriented Language

 

Desenvolvida em 1959 e atualizada em 2002 pela última vez, a Cobol foi desenvolvida a partir da FLOW-MATIC, linguagem desenvolvida por uma equipe liderada por Grace Hopper. A partir dos princípios da FLOW-MATIC William Selden, Gertrude Tierney, Howard Bromberg, Howard Discount, Vernon Reeves e Jean E. Sammet desenvolveram a Cobol.

 

A linguagem é produto do departamento de defesa norte-americano, e, desde sua atualização mais recente, é orientada a objetos.

 

Cobol – origens

 

Você deve estar se perguntando por que uma equipe do departamento de defesa norte-americano desenvolveu uma das linguagens de programação mais utilizadas da atualidade.

 

A FLOW-MATIC, língua “mãe” do Cobol, foi desenvolvida para a operação do primeiro computador a atuar no pentágono, o UNIVAC. Sua função era, principalmente, lidar com bancos de dados. Dessa forma, conforme os sistemas foram se aprimorando, foi preciso também aprimorar a linguagem.

 

Dessa forma, a equipe responsável por desenvolver o Cobol se inspirou fortemente na FLOW-MATIC, e, juntamente com a IBM, RCA e Força Aérea dos Estados unidos, desenvolveu especificações e padrões da Cobol.

 

Seu propósito original era voltar a linguagem de programação para a linha business. Isso significa que o foco não era em cálculos precisos, e sim em acesso rápido a dados e arquivos, assim como sincronização rápida com pouco uso de memória, e a capacidade de gerar um alto volume de informações.

 

Da mesma forma, outra preocupação do Cobol era fazer com que os dados processados fossem legíveis ao usuário, mesmo que ele não entendesse programação detalhadamente. No entanto, a programação ainda é capaz de lidar com cálculos financeiros de maneira ágil, e é utilizada para cálculos de aritmética aplicada.

 

Por fim, outro enfoque da programação era a execução, classificação e formatação adequada de relatórios oficiais obedecendo a um padrão estabelecido em convenção.

 

Ou seja, desde seu início, a linguagem tinha como escopo principal o processamento eficiente de bancos de dados comerciais. No entanto, suas versões atualizadas trouxeram mais funções, e a versão mais recente, de 2002, inclui novos recursos que modernizam a linguagem.

 

Além da já mencionada orientação a objetos, fator que é essencial para desenvolvedores de softwares modernos e que executam tarefas mais complexas, a nova versão de Cobol traz ponteiros, processamento em locale e suporte a idiomas (embora ainda não seja compatível com Unicode).

 

Além disso, Cobol agora tem suporte para execução em .NET e Java, com Enterprise JavaBeans, o que amplia muito as possibilidades de database de programadores.

 

Ainda hoje, mesmo estâncias anteriores do Cobol continuam em uso ao redor do mundo. Além de sistemas operacionais da IBM, que podem ser encontrados em agencias governamentais e forças militares, graças à sua segurança, partes de sistemas operacionais como Unix/ Linux, Windows e Unisys utilizam o Cobol em sua programação.

 

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