Conforme a era dos computadores avançava, os programas também aumentavam em tamanho e complexidade.
Nesse artigo eu vou te mostrar o método que revolucionou a forma como são programados os softwares.
Vamos conversar sobre o que é programação orientada a objetos e porque você precisa saber sobre isso.
O Que É Programação Orientada A Objetos?
No início da era dos computadores os programas eram feitos em um único arquivo.
Conforme a tecnologia e os computadores foram se aperfeiçoando, os softwares que eram executados neles também aumentaram de tamanho, robustez e complexidade.
Imagine um software complexo com seu código todo dentro de um só arquivo?
Todo esse avanço tecnológico levou ao advento de novas tecnologias para construção de softwares.
Programação Orientada a Objetos é um modelo de análise, projeto e programação baseado na aproximação entre o mundo lógico da programação e o mundo real, através da criação e interação entre objetos.
Um Pouco De História
A Orientação a Objetos surgiu na Noruega, em 1962.
Ole-Johan Dahl e Kristen Nygaard, do Centro de Computação Norueguês em Oslo trabalharam num projeto de criação de uma linguagem de simulação de eventos discretos.
Deste projeto surgiu a linguagem Simula 67, desenhada para fazer simulações.
A Programação Orientada a Objetos foi-se convertendo no estilo de programação dominante em meados dos anos 1990, em grande parte devido à influência de C++.
A sua dominação foi consolidada graças ao auge das interfaces gráficas do usuário, para as quais a Programação Orientada a Objetos está particularmente bem adaptada.
Conceitos Da Programação Orientada A Objetos
Como o próprio nome já diz, a programação orientada a objetos é baseada no conceito de…. objetos.
Estes objetos possuem características ou propriedades e também possuem métodos que o fazem únicos, como nós, humanos.
Na programação orientada a objetos, programas de computadores são projetados por meio da composição de objetos que interagem com outros.
Vamos ver um exemplo, aplicando o conceito de OO no mundo real?
Exemplo
Vamos começar com “humano”.
Humano, na OO, chamamos de classe, pois define um “objeto”.
Este objeto possui características, como: nome, boca, dois olhos, duas pernas, altura, idade, carteira de motorista e assim por diante. E possui também métodos, ou seja, as ações que podem ser executadas por ele, como andar, comer, falar e etc.
Agora vamos pegar um humano específico, como o Celso Kitamura.
O Celso, neste caso, é uma instancia da classe humano. Ele possui características que o diferem de outras instâncias da classe humano, como nome, idade, altura, local de nascimento, pais, etc.
A instancia Celso pode interagir com outros objetos, como este Echo Dot, que é uma instancia da classe Echo.
Agora vamos transpor este conceito para o mundo dos softwares.
Vamos ver um sistema de conta corrente de um banco, por exemplo.
Nele teremos as classes Cliente e Conta. Quando o usuário acessa o sistema, ele está acessando uma instancia da classe cliente e interage com uma instancia da classe conta, seja a dele ou de outro usuário.
Conseguiu entender? Comenta aí embaixo se você entendeu o conceito da coisa. E se não entendeu, coloca sua dúvida.
Palavras Finais
A Programação Orientada a Objetos é um paradigma surgido nos anos 1970, que usa objetos como elementos fundamentais na construção da solução.
Um objeto é uma abstração de algo do mundo real.
Possui atributos que representam as suas propriedades e métodos que emulam o seu comportamento.
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