Sabia que o modo como escrevemos código influencia na produtividade de uma equipe de desenvolvimento?
Nesse artigo eu vou te mostrar como convenções de codificação aumentam a legibilidade do código produzido por um programador.
Vamos conversar sobre pascal case e camel case, o que é e como usar.
Pascal Case E Camel Case: O Que É E Como Usar
Convenções de codificação fazem parte das melhores práticas no desenvolvimento de softwares.
Eles não são necessários para que os programas sejam compilados, por isso não são regras.
Porém eles ajudam aqueles que produzem os códigos: os programadores. Utilizar convenções de codificação melhoram a legibilidade do código e, na minha opinião, seu uso deveria ser obrigatório em todo projeto de software.
Afinal, ler melhor o código feito por outra pessoa melhora sua produtividade, certo?
E hoje vamos falar um pouco sobre essa padronização de código.
Você já ouviu falar de Pascal Case e Camel Case?
Camel Case é a prática de escrever palavras compostas ou frases de modo que cada palavra ou abreviatura no meio da frase comece com uma letra maiúscula.
Já Pascal Case é a prática de escrever palavras compostas ou frases de modo que cada palavra ou abreviatura comece com uma letra maiúscula.
Ambas não utilizam espaços nem pontuação e são muito utilizadas na programação.
Veja alguns exemplos de Pascal Case e camel Case.
Camel Case: “iPhone”, “eBay”.
Pascal Case: “FedEx” e “HarperCollins”
Vamos conhecer melhor cada uma delas e ver como são aplicadas na programação.
Um Pouco De História
O primeiro uso sistemático e generalizado desta forma de escrita para fins técnicos foi a notação de fórmulas químicas criadas pelo químico Jacob Berzelius em 1813.
Substituindo as inúmeras convenções de nomeação e símbolo usadas pelos químicos até então, ele propôs indicar cada elemento químico por um símbolo de uma ou duas letras, sendo a primeira em maiúscula.
Esta técnica permitiu que as fórmulas como “NaCl” fossem escritas sem espaços e ainda fossem analisadas sem ambiguidade.
Pascal Case e camel Case na programação
Nas décadas de 1970 e 1980, esta prática de escrita começou a ser adotada como uma convenção de nomeação padrão ou alternativa para identificadores em várias linguagens de programação.
A origem precisa desta convenção na programação de computadores não é precisa.
O uso desta técnica é recomendado pelas diretrizes de estilo de codificação de muitas organizações ou projetos de software.
Para algumas linguagens (como Mesa, Pascal, Modula, Java e .NET), esta prática é recomendada pelos desenvolvedores da linguagem e tornou-se parte da cultura da linguagem.
Não são obrigatórias (por isso são chamadas de convenções), mas sua utilização facilita a compreensão do código fonte por outro programador, por exemplo.
Pascal Case
Para diferenciar palavras em um identificador, deixe a primeira letra de cada palavra em maiúscula. Não use underscore (sublinhado) para diferenciar palavras, ou em qualquer lugar do identificador.
Use Pascal Case para todos os nomes de membros, tipos e namespace públicos que consistem em várias palavras.
Exemplos:
OutOfMemoryException
EventHandler
Um caso especial é feito para siglas de duas letras em que ambas as letras são maiúsculas, conforme mostrado abaixo:
IOStream
Camel Case
Use Camel Case para nomes de parâmetros. As siglas de duas letras que iniciam um identificador são em minúsculas.
gitRepository
ioStream
iterationCount
Palavras Finais
E hoje vimos o que é Pascal Case e Camel Case: práticas de escrever palavras compostas ou frases, muito utilizado na programação de computadores.
Esta convenção foi criada em 1813 para ser utilizada na área química e começou a ser adotada em programação nas décadas de 1970 e 1980.
Use Pascal Case para todos os nomes de membros, tipos e namespace públicos que consistem em várias palavras e utilize Camel Case para nomes de parâmetros.
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